segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

“Quando os Adams Saíram de Férias”

“Estava indefesa, e esta condição era causada por... – ela olhou em torno nervosamente e viu por quê – cordas, uma mordaça, fita adesiva. Estava amarrada. Por baixo do lençol que alguém jogara sobre ela, pôde ver que estava amarrada aos quatro pés da cama, assim ficara totalmente, firmemente prisioneira”.

Crianças sempre passam a imagem de pureza, santidade, sinceridade, mas após minha leitura do escritor Mendal W. Johnson fiquei um tanto chocada e perplexa, como pode existir crianças tão diabólicas descritas em um livro? Será que na vida real é possível que elas existem?

                Quando os Adams Saíram de Férias, já adianto, nada tem a ver com a família da Mortícia e do Tio Chico. Esta nova família Adams não possui nenhuma ligação com o sobrenatural, contudo, seus filhos têm algumas semelhanças com o jeito macabro de Wandinha Adams.

                Como em toda família, os pais às vezes precisam descansar e os Adams queriam sair um pouco da rotina. Então eles resolveram contratar uma babá, Barbara, uma americana de dezenove anos, recém-formada e que precisava de uma renda extra para começar a vida profissional. A jovem aceitou trabalhar para a família, só não imaginava que momentos cruéis a aguardavam.
                O propósito das crianças era, apenas, executar um jogo nomeado de “Liberdade 5”, elaborado pelos irmãos Bobby e Cindy Adams, juntamente com mais três amiguinhos: Dianne, John e Paul. Era para ser só uma brincadeira inocente que acabou se transformando em um cenário de tortura.
                A leitura deste livro é destinada a adultos, entretanto, isso dependerá do seu estado de espírito, de sua maturidade e se você tem estômago o suficiente para ler e imaginar todas as cenas de abuso sexual, torturas e humilhações. Ficou curioso para ler? Se tem interesse nesta obra, poderá encontrá-la em sebos. Boa leitura!


Por Rosa Rezende
Revisão de Miguel de Assis

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