“Estava indefesa, e
esta condição era causada por... – ela olhou em torno nervosamente e viu por
quê – cordas, uma mordaça, fita adesiva. Estava amarrada. Por baixo do lençol
que alguém jogara sobre ela, pôde ver que estava amarrada aos quatro pés da
cama, assim ficara totalmente, firmemente prisioneira”.
Crianças sempre passam a imagem de pureza, santidade, sinceridade, mas
após minha leitura do escritor Mendal W. Johnson fiquei um tanto chocada e
perplexa, como pode existir crianças tão diabólicas descritas em um livro? Será
que na vida real é possível que elas existem?
Quando os Adams Saíram de Férias, já adianto,
nada tem a ver com a família da Mortícia e do Tio Chico. Esta nova família Adams
não possui nenhuma ligação com o sobrenatural, contudo, seus filhos têm algumas
semelhanças com o jeito macabro de Wandinha Adams.
Como em toda
família, os pais às vezes precisam descansar e os Adams queriam sair um pouco
da rotina. Então eles resolveram contratar uma babá, Barbara, uma americana de
dezenove anos, recém-formada e que precisava de uma renda extra para começar a
vida profissional. A jovem aceitou trabalhar para a família, só não imaginava
que momentos cruéis a aguardavam.
O propósito das
crianças era, apenas, executar um jogo nomeado de “Liberdade 5”, elaborado pelos irmãos Bobby e Cindy Adams, juntamente
com mais três amiguinhos: Dianne, John e Paul. Era para ser só uma brincadeira
inocente que acabou se transformando em um cenário de tortura.
A
leitura deste livro é destinada a adultos, entretanto, isso dependerá do seu
estado de espírito, de sua maturidade e se você tem estômago o suficiente para
ler e imaginar todas as cenas de abuso sexual, torturas e humilhações. Ficou
curioso para ler? Se tem interesse nesta obra, poderá encontrá-la em sebos. Boa
leitura!
Por Rosa Rezende
Revisão de Miguel de Assis
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